Entenda por que, mesmo após a cura da COVID 19, nenhum mal-estar deve ser menosprezado.
Estudos mostram que até 80% dos recuperados sentem ao menos um sintoma até quatro meses depois do fim da infecção. Casos graves da doença, que exigiram internação e UTI, tendem a abalar mais o organismo no longo prazo.
A manifestação destes sintomas é chamada SÍNDROME PÓS COVID, que nos mostra que até os episódios leves também podem deixar marcas prolongadas.
De maneira geral, as principais manifestações do pós-Covid relatados até agora são:
Fadiga
Falta de ar
Dores de cabeça
Dores musculares
Queda de cabelo
Perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura)
Dor no peito
Tontura
Tromboses
Palpitações
Depressão e ansiedade
Dificuldades de linguagem, raciocínio e memória
Mal-estar e queixas como dores de cabeça e perda de olfato tendem a se resolver sozinhos. Agora, se o incômodo é intenso, o ideal é procurar atendimento médico. Sim, dá para conter os danos e intervir antes que algo pior aconteça.
Para se livrar do COVID 19, o sistema imunológico desencadeia um processo inflamatório, que se torna exacerbado demais em uma parcela de pessoas. São as vítimas da chamada tempestade inflamatória, fenômeno que envolve a liberação de substâncias, como citocinas, com potencial para lesionar órgãos e tecidos.
Nos pulmões, onde a batalha contra o Sars-CoV-2 é mais intensa, restam fibroses (uma espécie de cicatriz) que atrapalham a respiração. “Vem daí parte do cansaço. Alguns pacientes não conseguem realizar tarefas simples, como escovar os dentes ou tomar um copo d’água”, conta Marisa Regenga, fisioterapeuta e gerente de reabilitação do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo/SP.
A fadiga e a dificuldade de fazer movimentos simples são alguns dos problemas mais comuns nos estudos. E não é só do pulmão a culpa. “As citocinas atacam os músculos, e a sensação de fraqueza”, continua Marisa. O próprio sistema nervoso, que comanda o tecido muscular, pode ser afetado pela inflamação ou pelo próprio vírus, o que só piora a situação.
Para os internados, que tendem a sofrer uma perda muscular significativa, surgem desafios maiores. A diminuição da massa magra afeta a mobilidade e, ainda por cima, atrapalha o retorno do sangue dos membros inferiores para o coração – ora, são os músculos que o bombeiam para cima. Isso potencializa o cansaço e eleva a probabilidade de trombose, entre outras coisas.
Falando em circulação, os vasos sanguíneos ficam abalados após a tempestade inflamatória. Até por isso, o risco de entupimentos que levam ao infarto e ao AVC aumenta. Não à toa, os profissionais às vezes receitam anticoagulantes por algum tempo.
Por esse motivo, uma abordagem multidisciplinar torna-se crucial para a avaliação e o acompanhamento dos pacientes com Covid-19.
O Laser de Baixa Potência LLLT foi combinado com sucesso com o atendimento médico padrão para otimizar a resposta aos tratamentos, reduzir a inflamação, promover a cura e acelerar os tempos de recuperação. Esta também é uma boa alternativa para a recuperação de pacientes com a SÍNDROME PÓS COVID.
Se precisar de ajuda, conte conosco!
Por: Reinaldo Silvestre
EQUIPE TrataDerma
fontes consultadas:
https://saude.abril.com.br/medicina/sindrome-pos-covid-como-detectar-e-tratar-os-sintomas-mais-persistentes/
https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/post/2021/02/19/sindrome-pos-covid-exercicios-nutricao-e-respiracao-na-recuperacao.ghtml
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