Tudo que você precisa saber sobre Neuropatia Diabética
- Reinaldo Silvestre
- 11 de dez. de 2021
- 4 min de leitura
Neuropatia diabética é uma das principais complicações do diabetes, caracterizada pela degeneração progressiva dos nervos.

Esta degeneração pode provocar a perda da sensibilidade ou causar o aparecimento de dor em várias partes do corpo, sendo mais comum nas extremidades do corpo como as mãos e os pés.
A neuropatia diabética é mais frequente em pessoas que não fazem o tratamento adequado da diabetes, apresentando frequentemente níveis de açúcar altos no sangue, que geram danos progressivos nos nervos.
O desenvolvimento da neuropatia periférica pode ser lento, não apresentando sintomas nas fases iniciais, mas que com o tempo podem surgir dor, formigamento, sensação de queimação ou perda de sensibilidade da região afetada.
A neuropatia diabética não tem cura, mas a sua evolução pode ser controlada com o uso de remédios para reduzir os níveis de açúcar no sangue e técnicas específicas, como a laserterapia para aliviar a dor neuropática.
Principais tipos de neuropatia
A neuropatia diabética desenvolve-se lentamente e pode passar despercebida até que sintomas mais graves surjam. Os sintomas variam de acordo com o tipo de neuropatia.
Neuropatia periférica
A neuropatia periférica é caracterizada pelo acometimento dos nervos periféricos, sendo o tipo mais comum de neuropatia diabética. Geralmente, inicia-se nos pés e nas pernas, seguido pelas mãos e braços. Os sintomas costumam piorar à noite e incluem:
Dormência ou formigamento nos dedos das mãos ou dos pés;
Redução da capacidade de sentir dor ou mudanças na temperatura;
Sensação de queimação;
Dor ou cãibras;
Maior sensibilidade ao toque;
Perda do tato;
Fraqueza muscular;
Perda de reflexos, principalmente no calcanhar de aquiles;
Perda do equilíbrio;
Perda da coordenação motora;
Deformidade e dores das articulações.
Além disso, a neuropatia periférica pode causar problemas graves nos pés, como o pé diabético, caracterizado por úlceras ou infecções.
Neuropatia autonômica
A neuropatia autonômica afeta o sistema nervoso autônomo que controla vários órgãos que funcionam independentemente da vontade, como o coração, a bexiga, o estômago, os intestinos, os órgãos sexuais e os olhos.
Os sintomas da neuropatia dependem da área afetada e incluem:
Ausência de sintomas de hipoglicemia, como confusão, tontura, fome, tremor ou diminuição da coordenação motora;
Prisão de ventre ou diarreia;
Náusea, vômito, dificuldade de digestão ou dificuldade de engolir;
Secura vaginal;
Disfunção erétil;
Aumento ou redução da produção de suor;
Diminuição da pressão arterial que pode causar tontura quando se levanta;
Sensação de coração acelerado, mesmo quando se está parado;
Problemas de bexiga como necessidade urinar frequentemente ou ter urgência em urinar, incontinência urinária ou infecção urinária frequente.
Além disso, a neuropatia autonômica pode causar dificuldade no ajustamento visual da luz em ambiente escuro.
Neuropatia proximal
A neuropatia proximal, também chamada de amiotrofia diabética ou radiculopatia, é mais comum em idosos e pode afetar os nervos das coxas, dos quadris, das nádegas ou das pernas, além do abdômen e tórax.
Os sintomas geralmente ocorrem em um lado do corpo, mas podem se espalhar para o outro lado e incluem:
Dor intensa no quadril e na coxa ou nas nádegas;
Dor de estômago;
Fraqueza nos músculos da coxa;
Dificuldade em levantar-se a partir da posição sentada;
Inchaço abdominal;
Perda de peso.
Pessoas com neuropatia proximal também podem apresentar pé caído ou flácido, como se o pé estivesse relaxado, o que pode causar dificuldade em andar ou quedas.
Neuropatia focal
A neuropatia focal, também chamada de mononeuropatia, caracteriza-se pelo acometimento de um nervo específico das mãos, dos pés, das pernas, do tronco ou da cabeça.
Os sintomas dependem do nervo afetado e incluem:
Perda da sensibilidade na área do nervo afetado;
Formigamento ou dormência nas mãos ou dedos devido a compressão do nervo ulnar;
Fraqueza na mão afetada, que pode dificultar segurar objetos;
Dor na parte externa da perna ou fraqueza no dedão do pé, devido a compressão do nervo peroneal;
Paralisia de um lado do rosto, chamada de paralisia de Bell;
Problemas na visão como dificuldade de focar um objeto ou visão dupla;
Dor atrás do olho;
Além disso, outros sintomas como dor, dormência, formigamento ou sensação de queimação no polegar, dedo indicador e dedo médio, podem acontecer devido a compressão do nervo mediano, que passa pelo punho e enerva as mãos, caracterizando a síndrome do túnel carpo.
Como evitar a neuropatia
A neuropatia diabética geralmente pode ser evitada se os níveis de glicose no sangue forem controlados rigorosamente. Para isso, algumas medidas incluem:
Fazer acompanhamento médico regular;
Monitorar os níveis de glicose no sangue em casa com glicosímetros, conforme orientação médica;
Tomar os medicamentos ou injetar a insulina, conforme prescrito pelo médico;
Praticar atividades físicas de forma regular como caminhada leve, natação ou hidroginástica, por exemplo.
Deve-se ainda fazer uma alimentação equilibrada que inclua fibras, proteínas e gorduras boas, e evitar alimentos com muito açúcar como biscoitos, refrigerantes ou bolos.
Como tratar a neuropatia diabética
Com a aplicação da laserterapia, há uma evidente melhora nas condições nervosas. O tratamento com a fotobiomodulação regenera os nervos, então melhora a condição dos nervos periféricos, por melhorar a célula nervosa.
Além de melhorar a qualidade de vida do paciente, os riscos da laserterapia ao paciente são muito pequenos. Isso se deve ao fato de que o seu uso não provoca queimaduras, não esquenta a pele, e também não tem contraindicações.
A terapia com lasers de baixa intensidade já é utilizada pela medicina como tratamento em diversas áreas, como para cicatrização, ou úlceras diabéticas.
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Por: Reinaldo Silvestre
EQUIPE TrataDerma
Referência
https://www.tuasaude.com/
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