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  • Foto do escritorReinaldo Silvestre

Cicatrização de queimaduras através do tratamento com laserterapia.

Atualizado: 15 de abr. de 2021

A queimadura é um dos traumas mais devastadores que pode atingir o homem, e considerada uma das causas frequentes de mortalidade e de graves incapacidades a longo prazo.


No Brasil, o trauma contribui com 57% do total de mortalidade na faixa etária de 0 a 19 anos e corresponde a 38% dos principais agravos atendidos no sistema de saúde. Sabe-se que cerca de 1.000.000 de casos de queimaduras ocorrem ao ano, dos quais 100.000 pacientes procurarão atendimento hospitalar e 2.500 irão a óbito em decorrência de suas lesões. Estima-se uma taxa de mortalidade entre 0,86% a 34,4%, sendo que a maior parte ocorre por infecção e o período de internação é, em média, de 1 a 266 dias.

O tempo necessário para a cura da queimadura é um dos principais determinantes para o desenvolvimento de complicações.

O tratamento de queimaduras sempre foi um desafio, tanto pela sua gravidade, como pela multiplicidade de complicações que normalmente ocorrem. A cura da queimadura implica não somente em cirurgias de enxertia de pele precoces, mas também em controlar e orientar a regeneração cicatricial, que tende a ocorrer de forma anárquica e com potencial de sequelas e infecções.


As falhas mais importantes do reparo ocorrem em estágios iniciais, levando à diminuição dos elementos celulares e alterações na síntese de colágeno. Diversos fatores locais e sistêmicos interferem e retardam a cicatrização e, por isso, a reparação tecidual tem merecido atenção em vários estudos, em busca de métodos terapêuticos que possam solucionar ou minimizar as falhas no processo.


Diversos fatores locais e sistêmicos podem atrasar ou impedir a cicatrização, como: suporte nutricional inadequado, déficit na oxigenação tecidual, infecção, necrose, ambiente seco, tamanho da ferida, idade do paciente e imunossupressão. Qualquer alteração no processo de reparo leva à cicatrização patológica, que pode ser agrupada de forma geral em: formação deficiente de tecido cicatricial, formação excessiva (cicatriz hipertrófica e quelóide) e a formação de contraturas.


Entre os vários recursos utilizados, o laser de baixa potência vem ganhando destaque nas últimas décadas.

O laser terapêutico ou terapia por laser de baixa potência é uma forma de fototerapia que envolve a aplicação de luz monocromática e coerente de baixa energia em vários tipos de lesões, obtendo sucesso quando usada para induzir a cicatrização de feridas difíceis. Seu êxito deve-se a amplos efeitos sobre os diferentes tecidos, entre os quais se destacam os efeitos trófico-regenerativos, anti-inflamatórios e analgésicos, os quais têm sido demonstrados em estudos tanto in vitro como in vivo.


fonte: Revista Brasileira de Queimaduras (trecho do artigo científico)

Alexsandra G Andrade; Cláudia F. Lima e Ana K. B. Albuquerque



Por: Reinaldo Silvestre

EQUIPE TrataDerma



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